segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
OSUN DEUZA DO AMOR
Osun, Deuza do amor e da sedução, dona das riquezas fluviais, divindade símbolo da beleza e da graciosidade. Seu principal emblema é um espelho em forma de leque, o abebe, que segundo afirmam, representa uma cabaça em forma de ventre, simbolizando os segredos da gração dentro do útero. Osun é um orisa que tem seu berço na região da nação de Ijexá e Ijebú-Nígéria, onde corre um rio com seu nome, em cuja margem está localizada a cidade de Oshogbo, templo principal de seu culto.Suas histórias e lendas a fazem ligada a varios Orisas com quem tem grande afinidade como Osóssi,Ogum,Xango,Orunmilá, e Esú. Ela é a enhora responsavel e princial protetora da fecundidade e da maternidade, assim como, Yemanjá, tanto da terra, através da irrigação, por exercer seu poder sobre todas s aguas doces, imprescindíveis para a vida neste plnta, como das mulheres, propiciando assim a continuidade da vida.Sempre evocada para se conseguir boas colheitas assim como um bom número de filhos, símbolos de prosperidade na cultura yorubá.Mas ao contrário de Yemanjá, a ela é atribuida a proteção também das crianças desde a fecundação, o desenvolvimento do feto até o nascimento.Apesar de reconhecida como a patronesse da maternidade, um de seus orikí, enfatiza a sua vaidade acima de tudo, quando diz:Osun lava suas jóias antes mesmo, de lavar suas crianças;Como uma ninfa africana, Osum é a dona do ovo, a maior célula viva, símbolo maior da capacidade reprodutiva da natureza, carregando consigo também todos os predicados da beleza, riqueza e portanto da projeção social.Na estreita relação dos Orísas com as forças da natureza,podemos comparar Osum com um grande rio que apresenta várias faces por todo o seu curso:desde a nascente com águas limpídas e transparentes que deslizam com graça, representando as nuances de Osum jovem, evoluindo para cursos mais maduros e piscosos, que fecundam as terras por onde correm, apresentando em várias ocasiões trechos encachoeirados, como uma divindade belicosa ,ruidosa e perigosa de se enfrentar, semelhantes aos Orisas guerreiros e imtempestivos, até progredir para a ampla maturidade dos rios largos e barrentos, próxima a seeeeenelitude, cuja profundidade aparece como um soturno místério díficil de decifrar, até alcançar a foz plácida dos maguezais, onde a agua doce do rio mistura se com as aguas salgadas do mar, tornando se salobas e lamacentas, remetendo-nos a ancestralidade do Orisa Nanã, senhora da morte e consequentemente da renovação da vida no eterno ciclo das águas.Por isso uma das caracteristicas de Osum é a sua imprevisilibidade, dizendo-se assim possuir um temperamento caprichoso e voluvel que varia da placida benece das aguas fecundantes á furia das enchentes que destroem tudo em sua passagem. Osum também é chamada de ÌYÁLÓÒDE, título queé compartilhado por suas filhas nas comunidades africanas e que designa a mulher líder do grupo feminino dentro de um espaço social. As cantigas e danças de Osum são melodiosas e suaves, especialmente as que tem o rítmo de Ijexá. Seus movimentos graciosos lembram a vaidade e a sensual coqueteria das mulheres belas e elegantes, mimetizando gestos de comtemplação num espelho, enfeitando-se durante um banho no rio ou o lento remar numa canoa.Osum é cultuada com acentuado fervor dentro dos candomblés.Quando manifestada ,nas casas de culto é tratada com muito dengo e carinho, como não poderia deixar de ser , pela sua postura delicada e elegante que as belas e poderosas mulheres geralmente tem. Uma caracteristica muito especial deste Orísa é uma implicancia muito grande que esú tem com Osum, perseguindo suas filhas com maior constancia do que faz com os demais Orisas.Isso se explica pela falcudade que Osum tem de também poder consultar o oráculo de Ifá, pois uma antiga história conta que IYAPETEBI-OSUM,era esposa de Ifá e como este, muito atarefado que era, não conseguia atender a todos que o procuravam, as pessoas procuravam Osum para que lesse a sorte para elas.Osum queixando-se com seu marido que não podia atende-las, fez com que Ifá lhe desse dezesseis coquinhos de dendê e lhe ensinasse o jogo. Então Ifá pediu a Esú que respondesse a todas as perguntas que Osum lhe fizesse.Esú muito contrariado aceitou, mas desse dia em diante passou a perseguir Osum com furor redobrado.Otras lendas nos contam que Olorum deu a Osum o controle da fertilidade e a gestação, sendo assim , os seres humanos são protegidos por ela desde a concepção e durante toda a gestação no interior do útero até o parto. Após o nascimento esse Orisa acompanha a criança até que esta possa caminhar sózinha, representando portanto o cerne do instinto maternal.Osum protege também todos os orgãos repro-dutores femininos e regula a menstruação. Oferendas lhe são feitas com o objetivo de facilitar às mulheres o sagrado dom da maternidade, caracteristíca extremamente valorizada nas culturas tradicionais yorubá.Esse poder de reproduzir a vida concede àmulher uma capacidade de se tornarem melhores feiticeiras do que os homens, além de lhes ser natural a intuição, um sexto sentido muito desenvolvido.Assim, Osum é considerada na cultura yorubá uma feiticeira por excelência, a maior de todas no panteão africano, sendo muito estreita a sua relação com Iya-mi Oxorongá, com a qual muitas vezes é confundida.Um ditado muito comum na África nos diz que tudo o que sai da boca de Osum tem que ser levado muito a sério, pois no poder de sua palavra pode estar contido muitos presságios e sortílegios.ORA YEYE OOOO
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